quarta-feira, 14 de julho de 2010

As crianças e os telemóveis

Olá.
Cá estou eu de novo. Hoje vou falar da nossa actividade integradora.
Esta actividade foi realizada a 13-07 -2010, pelas 20 horas.
Esta peça foi feita por 21 alunas e correu tudo muito bem.
O título da peça foi a seguinte: Comunicar a brincar
Aqui está a peça de teatro por nós desenvolvida:

Narradora - Era uma vez uma menina chamada Marizé que vivia num país chamado Furibé que era muito, muito longe.

Marizé - Sou a Marizé e venho do Furibé

Narradora - Certo dia passou um avião lá no Furibé.

Inês - Passa o avião e cai um telelé.

Narradora - E deixou cair um telelé.

Inês – PUM!!

Narradora - Andava a Marizé a plantar café (PAUSA – Passar o placar)

Narradora - Quando viu o telelé, ficou muito admirada e pensou.

O telemóvel toca e Marizé assusta-se.

Marizé - Háarr, mas o que é isto? Uma coisa preta que caiu do céu?

Narradora - Passado algum tempo (PAUSA – Placar nuvens/Sol)

Narradora - Marizé vai pela primeira vez para a escola e leva a caixa preta. Ao ver os meninos com um aparelho parecido com o dela dirige-se a um menino.

Marizé - Olá, eu sou a Marizé e tu?

Ossamu - Olá, eu sou o Ossamu.

Marizé - O que é isto?

Ossamu - Isto? (Pausa) Não sabes o que é? È um telemóvel, e tem jogos bué fixes.

Narradora - Entretanto Lola e Kitty aproximam-se.

Lôla - Olá, eu sou a Lôla

Kitty - Olá, e eu sou a Kitty.

Lola - Eu gosto de falar e ouvir música.

Kitty - E eu de escrever mensagens.

Narradora - Marizé fica triste por não saber mexer, e isola-se do grupo. As crianças aproximam-se dela e Ossamu pergunta:

Ossamu - Porque estás triste?

Marizé - Eu não sei o que isto é, nem para que serve.

Todos - Nós ensinamos-te!

Ossamu - Deixa-me ver.

Kitty - Xiii, isto não presta pra nada, não tem música, não tem jogos, não tira fotografias, nada.

Lôla - Esta cor é que é feia, bom, pelo menos a marca é boa.

Marizé - Música? Fotografias? Marca? Não estou a perceber nada? (Passar balões de espanto)

Kitty - Sim, o telemóvel tem isso tudo…não sabias?

Narradora - Um professora ouve a conversa das crianças e aproxima-se.

Professora - Que é que se passa aqui meninos?

Lôla - Oh professora, esta menina não sabe o que é um telemóvel.

Todas as crianças - Hi Hi Hi

Professora - Como é que te chamas?

Marizé - Eu chamo-me Marizé, e vivo numa aldeia isolada, junto da minha família.

Professora - Eu vou te explicar, isto é um telemóvel que serve para falar com os teus pais, amigos, e familiares que estão longe da tua aldeia.

Narradora - Marizé prestou atenção no que a professora lhe disse. Entretanto toca a campainha e as crianças entram para a sala. Já na aula Marizé tenta mexer no telemóvel, acabando por se distrair e distrair os seus colegas. A professora apercebe-se e chama atenção.

Professora - Marizé eu entendo a tua curiosidade, mas não podes utilizar o telemóvel dentro da sala.

Narradora - Marizé guarda o telemóvel na sua mochila. A caminho de casa, a Marizé vai com o telemóvel na mão, (PAUSA).

Marizé - Eu tenho um telemóvel, eu tenho um telemóvel…

Narradora - Tentando perceber como funciona.

Narradora - Entretanto aparecem as consciências.

Rato Dentolas - Marizé o telemóvel é muito bom, tem jogos, da pra falar com os teus pais, escrever mensagens, mas tem cuidado.

Touro Corninhos - Mas não e preciso ter cuidado, diverte-te, joga, podes falar a toda a hora, o telemóvel esta na moda.

Rato Dentolas - Olha que não podes falar muito, se não gastas muito dinheiro, faz mal a cabeça e aos ouvidos, ao usares o telelé podes ficar dependente dele e assim fazes menos amiguinhos. Queres um concelho meu?

Touro Corninhos - Um concelho? O que e que estas para aí a dizer?

Rato Dentola - Brinca, pula, convive mais e VIVA OS AMIGOS!

Touro Corninhos - Como assim? Ao usares o telemóvel podes aceder a Net, e conhecer novos amigos de vários países, já viste que fixe.

Rato Dentolas - Está errado, não é bem assim, pelo telemóvel não consegues ver as pessoas, pode ser muito perigoso, nem tudo que vemos pela Net é verdade.

Touro Corninhos - Tu não percebes nada disto.

Narradora - Marizé ficou a pensar, e no dia seguinte foi falar com a sua professora.

Marizé - Professora o que devo fazer com o telemóvel?

Professora - O telemóvel realmente é útil, mas deve ser usado com moderação, no entanto, não acho necessário para uma criança da tua idade.

Narradora – Marizé fica pensativa (Passa balões de espanto) e decide seguir o concelho da professora!

PEQUENA PAUSA


VITÓRIA, VITÓRIA, ACABOU-SE A HISTÓRIA

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